Onde Está Meu Coração – Em Onde Está Meu Coração, Amanda (Letícia Collin) é uma jovem e brilhante médica, sempre dedicada a seus pacientes. Mas a pressão diária do trabalho dentro do hospital acaba sobrecarregando a moça, que busca algum tipo de consolo nas drogas. Agora, enquanto ela tenta tratar sua dependência química, vê tudo que a rodeia desmoronar: seu casamento com Miguel (Daniel Oliveira), seu relacionamento com a irmã, Júlia (Manu Morelli), e a união de seus pais, Sofia (Mariana Lima) e David (Fabio Assunção).
Critica
No início de Onde Está Meu Coração, era um projeto da dupla George Moura/José Goldenberg para José Luiz Villamarim dirigir. Após o sucesso da parceria em O Rebu, de 2014, os dois roteiristas buscavam uma nova história. A maneira como as coisas ocorrem – Goldenberg, o Gold, levava a filha para a escola, antes das 7 da manhã. Numa rua de Botafogo, no Rio, viu aquele jovem bem vestido, mas desleixado, os olhos transtornados, os pés descalços. A imagem – forte – ficou com ele. Discutiu com o amigo Moura. Começaram a tecer uma história.
“Nosso tema de fundo é a droga, mas a série – Onde Está Meu Coração – é sobre relações familiares”, diz Goldenberg, o Gold. Levaram o projeto a Villamarim, mas ele estava sem agenda, comprometido com a novela Amor de Mãe. Foi a grande chance de Luísa Lima, que integrava o entorno de Villa e, como diretora colaboradora, realizava séries e novelas sob a direção geral dele. “Eu estava querendo dar o grande passo de uma direção solo a emissora (a Globo) também achava que eu estava pronta e valia a pena investir. Dirigi Onde Está Meu Coração e foi tudo muito intenso.” Há mais de um ano, a série foi apresentada no mercado do Festival de Berlim. Estava apontada para estrear em 2020, mas aí veio a pandemia e o mundo parou.
O primeiro capítulo de Onde Está Meu Coração estreia na Tela Quente de 3 de maio. Já na madrugada de 4, a série inteira – dez capítulos – estará disponível no Globoplay. Um ano inteiro de espera – Luisa não teve momentos de ansiedade, revendo o trabalho, querendo mudar alguma coisa? “É normal, acontece com todo mundo, faz parte do jogo.” Embora o clique original tenha sido aquele garoto desgarrado, no Rio, o roteiro tomou outro rumo. Uma médica, Amanda. Exige muito de si mesma, gosta de experimentar coisas novas com o marido. Ele mantém o controle sobre si mesmo, ela se torna dependente. E tudo se passa em São Paulo. “Estudei aí, e achava que seria a locação perfeita para a nossa história”, diz Moura, falando do Rio. A selva de concreto.