Vis a vis – El oasis – A equipe liderada por Zulema (Najwa Nimri) e Maca (Maggie Civantos) recebe novas integrantes: Goya (Itziar Castro), Triana Azcoitia (Claudia Riera), La Flaca (Isabel Naveira) e Monica Ramala (Lisi Linder), enteada de um importante traficante mexicano que nunca entendeu os negócios da família. Agora, as seis vão enfrentar Ramala (David Ostrosky), que quer casar sua amada filha Kati (Alma Itzel) e fazer do enteado Diego (Almagro San Miguel) seu homem de confiança.
No mundo seriado os spin-offs são sempre uma nova forma de continuar enriquecendo com um sucesso. Eventualmente, eles também adicionam a essa função uma necessidade artística de corrigir problemas ou revisitar catarses. Os estúdios querem dinheiro, mas muitas vezes os artistas querem apenas reconhecimento. A mesma coisa acontece com revivals. O de Gilmore Girls, por exemplo, era uma necessidade criativa, uma vez que na última temporada da série a criadora Amy Sherman-Palladino não entrou num acordo com o canal e acabou não renovando contrato. A série, então, foi entregue a outras pessoas e as coisas são terminaram como tinham sido planejadas.
A volta de Vis a Vis tem um pouco disso. A série teve duas temporadas iniciais muito fortes, mas elas foram planejadas para serem únicas. Assim como aconteceu com La Casa de Papel, o sucesso fez os envolvidos reverem as coisas e a série foi literalmente ressuscitada. Porém, o tempo entre o fim das filmagens e a notícia do retorno foi tão grande que Maggie Civantos, a protagonista, já tinha se comprometido com As Telefonistas, e Macarena, muito necessária para a fluidez da história, participou de pouquíssimas cenas. A grande rivalidade e polarização entre ela e Zulema (Najwa Nimri) tinha sido perdida e os fãs ficaram com a sensação de que havia coisas para dizer.