Esquadrão Trovão – Em Esquadrão Trovão, em um mundo onde supervilões são comuns, duas melhores amigas de infância, separadas pelo tempo, se reúnem depois que uma delas inventa um tratamento que lhes dá poderes para proteger sua cidade.
Em um mundo em que superpoderes são sinônimo de vilania, ser comum é também ser impotente. Esse é o drama da Chicago de Esquadrão Trovão desde os anos 1980, quando a Terra foi atingida por raios cósmicos que transformaram pessoas com tendências sociopatas em seres com habilidades extraordinárias. Reinando soberanos, esses “felizardos”, conhecidos como Meliantes, cometiam todo o tipo de atrocidade e saiam impunes. Entre roubos, agressões e assassinatos, a jovem prodígio Emily Stanton (Octavia Spencer) perdeu seus pais e jurou para si mesma que encontraria uma forma de transformar cidadãos ordinários em heróis capazes de deter as transgressões dos poderosos.
Quase 30 anos depois, Emily finalmente encontrou as fórmulas da superforça e da invisibilidade. Mas, por causa de Lydia (Melissa McCarthy), sua amiga de infância curiosa e impulsiva, o que era para ser um trabalho solo se transforma em uma missão em dupla.
Esquadrão Trovão então se apresenta como a típica comédia que McCarthy usa como veículo para coprotagonizar em dupla ou par, mas com uma premissa tão fundamentada na história de origem de Bingo (codinome adotado por Emily), é irônico que ela seja mais uma sidekick de McCarthy do que propriamente uma heroína de igual importância. Desempenhando o papel de cérebro da dupla, a personagem de Spencer tem dificuldades de equilibrar suas responsabilidades com momentos de descontração e, por isso, fica muito fácil para McCarthy roubar a cena. Está no DNA da personagem mais irreverente fazer antes e pensar depois. Logo, não faltam oportunidades para a experiente comediante se destacar, seja investindo na comédia física nas cenas de ação, seja com comentários tão idiotas que é difícil conter o riso.