KatlaMeses após a violenta erupção do vulcão subglacial conhecido como Katla, na Islândia, elementos misteriosos da pré-história aparecem enquanto as geleiras derretem. Agora a vida de uma pequena cidade será abalada com consequências inimagináveis.

O drama/ficção/suspense islandês “Katla”, original e lançado pela plataforma de streaming Netflix na quinta-feira (17/6/2021), com 8 episódios de 43–51 minutos. A trama – que se passa na cidade de Vik, na Islândia, onde o vulcão sub-glacial Katla é próximo e está em erupção há um ano – acompanha Gríma (vivida por Guorún Ýr Eyfjörd) que procura sua irmã, Asa (vivida por Íris Tanja Flygenring), que está desaparecida há um ano desde o começo do fenômeno, uma mulher aparece vinda das geleiras, que estão se derretendo, toda coberta da lama vulcânica e é reconhecida pelo pai de Gríma, Pór (vivido por Ingvar Sigurdssom), como uma jovem que trabalhou no hotel local há vinte anos, contudo uma mulher com o mesmo nome é identificada como sueca e reside em seu país juntamente com seu filho que precisa de cuidados especiais, depois aparece Asa da mesma forma sem se lembrar o que aconteceu durante o ano do desaparecimento, um vulcanista volta à cidade para estudar variações do Katla e lá é surpreendido pela aparição do filho tido como morto há três anos, depois o mesmo acontece com o chefe de polícia local, sem que ninguém saiba porquê isso tudo está acontecendo a não ser uma lenda islandesa que fala sobre o changeling – que seria uma criança substituída por outra – nesse caso seria uma pessoa substituída por outra, e por quê? A série – primeira da plataforma produzida na Islândia – é intrigante, tensa, viciante e aterrorizante, tem boa atuação da protagonista, bom elenco, boa direção de arte, boa fotografia, bons efeitos visuais, belo cenário, bom ritmo e um roteiro muito interessante, que nos prende desde o início, com bons ganchos nos finais de cada episódio, que aborda a possibilidade das geleiras “gerarem” um ser duplo de um já existente mas com características opostas ou mais intensas do que o outro e esses clones querem viver mais que os originais. Vale muito a pena assistir e maratonar.